Procuradores de Justiça Criminal do Ministério Público do Rio Grande do Sul divulgaram nota afirmando que “Queermuseu” visava à erotização das crianças.
Alexandre Lipp e Sílvio Munhoz divulgaram nota nesta sexta-feira (15) afirmando que há indício de crimes na exposição do Santander Cultural de Porto Alegre.
“A exposição tinha o nítido propósito de erotizar o público alvo e induzi-lo a tolerar condutas como orgias, zoofilia e vilipêndio a símbolos religiosos”, diz a nota.
Os procuradores acreditam que, à exceção de algumas obras, a exposição tinha o propósito de erotizar o público-alvo e induzir as crianças a praticarem condutas condenáveis.
A nota foi disponibilizada pela assessoria do procurador Alexander Lipp no Facebook e comprova a informação de que crianças visitaram o local.
“A erotização da criança é um facilitador da pedofilia. Além disso, apresentar ao público escolar condutas como zoofilia em um contexto de respeito à diversidade, comunica a mensagem de que essas condutas devem ser aceitas”, diz a nota.
O texto também afirma que eram as próprias escolas que definiam a faixa etária dos alunos que participariam da exposição, sem o consentimento prévio dos pais.
De acordo com a nota os pais não sabiam que os filhos seriam submetidos a conteúdo erótico, com figuras de zoofilia e doutrinação ideológica.
Os procuradores incentivam os pais que tomaram conhecimento agora do caso a procurar o Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências.
“O evento tinha como finalidade a doutrinação amoral do público infanto-juvenil, e os pais que agora tomaram conhecimento disso podem procurar o Ministério Público”, diz a nota.
Para os procuradores há vilipêndio a símbolos religiosos, o que é um crime previsto no artigo 208 do Código Penal, como também erotização infantil.
A exposição Queermuseu foi cancelada devido aos protestos de grupos conservadores que denunciaram incentivo a pedofilia, zoofilia e vilipêndio na mostra.
Os procuradores afirmam ainda que o Ministério Público recebeu mais de vinte representações para apuração de delitos como vilipêndio a objeto de culto religioso e “apologia de crimes”.
A investigação oficial do Ministério Público do Rio Grande do Sul está apurando uma eventual violação das normas de proteção à infância e à juventude.
O Ministério Público também pretende averiguar uma possível inadequação do acesso de crianças e adolescentes à exposição e às obras.
Apesar de os defensores da Queermuseu afirmarem que trata-se apenas de arte, os procuradores afirmam que o conteúdo serve para erotizar crianças e adolescentes.
“Independentemente de ser arte ou não, de gostar ou não, o que não se pode conceber é um conteúdo que serve visivelmente para erotizar crianças e adolescentes, e que as escolas estejam fazendo isso sem conhecimento e consentimento dos pais”.
Um material didático que foi entregue aos professores para ser usado em sala de aula também foi analisado pelos procuradores que consideraram “doutrinação amoral do público infanto-juvenil”.
Fonte: Revitaltimes
Fonte: Revitaltimes
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