domingo, 25 de outubro de 2015

Teleton 2015: Meta é Atingida e Novo Recorde é Registrado



A edição 2015 do Teleton ultrapassou a meta e arrecadou cerca de R$ 31 milhões em doações, R$ 5 milhões a mais do que o valor estipulado. O apresentador e empresário Silvio Santos comemorou o feito, mesmo em um ano de crise econômica no Brasil.

"Sem mentira, eu não acreditava que nesse ano iríamos atingir a meta. Muitas pessoas estão reclamando [da crise]. Confesso que não esperava por isso", admitiu Silvio, após o anúncio. "No salão do Jassa, na parte masculina, só tem empresários e todos estão reclamando [da crise econômica no país]. Quando falaram que a meta seriam os R$ 26 milhões, eu realmente não acreditava, é surpreendente", comemorou o dono do SBT.

O objetivo estipulado pelos organizadores do evento beneficente seria o de arrecadar R$ 26 milhões -- 15% a menos que no ano passado, quando arrecadou o valor de R$ 30 mi--. O programa, no entanto, foi além e atingiu exatos R$ 31,1 mi, que serão destinados para a manutenção e sustentabilidade das sedes da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e para investimentos em pesquisas de reabilitação que agreguem tecnologia e conhecimento, permitindo a capacitação de profissionais.

Segundo informações do colunista do UOL Ricardo Feltrin, vários envolvidos na produção do Teleton demonstraram um certo temor que a meta não fosse alcançada por causa da crise econômica (e política) no país. 

Mesmo bem-humorado, Silvio Santos abriu a sua participação na noite do Teleton ressaltando a preocupação com a saúde financeira da AACD e lamentando o fechamento de duas unidades da entidade no mês passado, em São Paulo.

"Eu queria mostrar a vocês a situação em que se encontra a AACD. E eu não creio que vocês vão deixar de ajudar, porque fechar uma unidade é muito ruim. A gente fez tanto esforço, com a colaboração de todos vocês, do Brasil inteiro participando... Infelizmente fechamos duas unidades. Acredito que você não quer que a gente feche mais unidades", discursou Silvio.

Em setembro, a AACD fechou duas das cinco unidades na capital paulista sob a justificativa de "racionalização de custos e manutenção do tratamento com excelência". Segundo a entidade, 90% dos pacientes são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o repasse do Ministério da Saúde se mantém igual desde 2008. De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a crise econômica no Brasil também motivou a queda de 30% em uma outra fonte de renda, que são as doações.

As unidades fechadas são a Campo Grande, na zona sul da capital, e Santana, na zona norte. As duas haviam sido abertas há quatro anos. Os 290 pacientes que os dois locais juntos atendiam foram transferidos para as unidades Ibirapuera e Mooca.

FONTE: Uol

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