A votação pelo arquivamento da denúncia contra o presidente da República Michel Temer saiu com vitória para os que defendiam o fim do processo. O presidente da Bancada Evangélica, Takayama (PSC-PR), e o vice-presidente Victório Galli também.
Além dos dois representantes, nomes notáveis como o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e João Campos (PRB-GO) foram favoráveis ao presidente e contra as denúncias de corrupção que surgiram em proposta de possível impeachment.
Além deles, que sustentaram os 263 votos a favor, endossaram Silas Câmara (PRB-AM), Marcelo Aguiar (DEM-SP), Paulo Freire (PR-SP), Ezequiel Teixeira (PODE-RJ), Rosangela Gomes (PRB-RJ) e Luciano Braga (PRB-BA).
Ao mesmo tempo que a maioria foi favorável, também teve casos contra. Entre eles, o empresário Arolde de Oliveira (PSC-RJ), o cantor e compositor Lázaro (PSC-BA), Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e seu pai Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) também foi contrário e afirmou: “Respeito o voto de todos meus colegas, entretanto desde o início do mandato eu assinei todas as CPIs, sejam da oposição ou do governo, pelo princípio que tudo no Brasil deve ser investigado para livrarmos o Brasil da corrupção! É um princípio da vida cristã, apoiar a investigação e o combate à corrupção de todos, ninguém está acima da lei.”
Cabo Daciolo (PTdoB-RJ), outro que foi contra, chegou a realizar seu voto com uma Bíblia na mão. “Do que adianta o homem ganhar o mundo todo e perder sua alma? Por todo o povo brasileiro, pela democracia no nosso país, por novas eleições gerais”, disse.
Em seguida, completou: “Eu quero falar pros parlamentares que a quadrilha que está instalada no Congresso Nacional, eu quero dizer a eles: Intervenção federal já”, afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), optou por não votar na sessão, que alcançou somente duas abstenções. Além dos 227 votos pelo “não”, houve 19 ausências na votação.
De acordo com o Estadão, a maior parte da bancada votaria a favor de Temer em troca de apoios em alguns projetos, como o Estatuto do Nascituro, que prevê sanções mais duras à prática de aborto no Brasil.
Além disso, os deputados querem apoio na proibição do uso de livros que tratem de temas relacionados a gênero e sexualidade, bem como assuntos relativos aos grupos LGBT.
FONTE: Liberta In
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