Na Rússia, a cidade de Serguiev Possad pode parecer à primeira vista apenas um município com pouco mais de 100 mil habitantes, mas é neste lugar teoricamente pacato em que se congelam humanos e animais para, um dia, serem ressuscitados.
A KrioRus é a única empresa fora dos Estados Unidos especializada em criônica e criopreservação – prática na qual os corpos são congelados no momento em que a morte clínica é diagnosticada, a fim de, um dia, quando a ciência for avançada o suficiente, eles voltem à vida.
Nos galpões da companhia, 24 clientes “de corpo todo” atualmente estão armazenados de cabeça para baixo, presos pelos tornozelos (pois a temperatura é mais fria na parte de baixo do contêiner). Os demais escolheram a chamada neuropreservação, isto é, somente a cabeça é congelada. Alguns até foram refrigerados ao lado de seus animais de estimação.
Segundo o idealizador, Danila Medvedev, um dia a Rússia irá ultrapassar os EUA nas pesquisas, tornando o cenário ainda mais otimista para a sua empresa em busca da tão sonhada imortalidade humana.
A ideia da criônica e da criopreservação começou nos anos 60 com o professor universitário Robert Ettinger após a publicação do livro “O Princípio da Imortalidade”, que defendia que uma pessoa congelada no exato momento de sua morte poderia ser trazida de volta à vida posteriormente.
Fonte: Yahoo Notícias
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