Quem está sendo intolerante, Sr. Wyllys?
Cerca de 200 pessoas dançavam na boate Pulse, em Orlando, uma das principais boates gays da cidade, quando foram surpreendidas por um homem portando um fuzil AR-15 e uma pistola automática.
Por volta das 2h (hora local), Omar Mateen entrou no lugar abrindo fogo. O ataque deixou 50 mortos e pelo menos 53 pessoas foram feridas. Ele ligou para a polícia e disse que fez aquilo em nome do grupo terrorista Estado Islâmico.
Além das armas e munições, os agentes do FBI encontraram com ele um dispositivo parecido com uma bomba.
Horas após o ataque, uma agência de notícias ligada ao grupo terrorista Estado Islâmico afirmou que “um combatente da facção executou o atentado”.
No Brasil, simpatizantes da causa LGBT usaram o evento para os hostilizar cristãos, acusando-os de homofobia. Segundo a lógica do grupo, os cristãos são culpados por disseminar o tipo de ódio que acabou culminando na morte dessas 50 pessoas na boate em Orlando.
JEAN WYLLYS E SUA LÓGICA GAYZISTA
Lamentamos profundamente a morte dessas 50 pessoas. Mas lamentamos também a mentalidade rasa dos grupos ativistas que usam da dor alheia para fazer militância, e contrariam os princípios da lógica sem medo de cair no ridículo. Veja o que disse o deputado Jean Wyllys (PSOL):
“E quando criticamos os discursos de ódio dos "bolsomitos" e "malafaias" e "felicianos" e "euricos" e das "marisas lobos" e "ana paulas valadões" da vida e dos legislativo contra gays, lésbicas e transexuais, estamos pensando justamente no quanto o discurso de ódio proferido por essas pessoas - agora em alta porque aliados dos golpistas que tomaram a presidência da República - pode levar pessoas "de bem" a praticar atos de violência física - assassinatos e agressões físicas - contra membros da comunidade LGBT.”
O que será que leva Wyllys a fazer afirmações tão absurdas? Alguém já viu Ana Paula Valadão maltratando um homossexual? Marco Feliciano espancando um gay na rua? Não, Jean, não foi a psicóloga Marisa Lobo que entrou na boate Pulse empunhando um fuzil e disparou naquelas 50 pessoas.
As declarações de Jean Wyllys dão mostras de desespero à medida em que ele percebe que o povo brasileiro se identifica com a agenda conservadora, e como indicam as pesquisas, na sua maioria repudia o casamento gay, o aborto, quer a redução da maioridade penal e deseja leis mais severas para combater o crime.
Mas fique tranquilo, senhor deputado. Cristãos não entram em boates gays e matam em nome da sua fé. Jesus, diferente de Maomé, não nos ensinou isso. Cristãos pregam o evangelho e cuidam das pessoas. Você nunca vai encontrar um crente empunhando fuzil na Av. Augusta em SP, ou na Lapa no RJ. Eles vão lá com a sua bíblia, e movidos pelo amor de Deus e pelo amor aos homossexuais, compartilham o evangelho com esperança de aqueles que estão ali disfrutem da mesma alegria e se sintam abraçados pelo mesmo amor que eles um dia conheceram.
Nota: Como sabem os leitores do site, nós não concordamos com algumas doutrinas de Ana Valadão, Marco Feliciano, Silas Malafaia e outros líderes evangélicos. Mas isso não nos impede de reconhecer que eles tem razão muitas vezes, nem nos faz cegos a ponto de não reconhecer suas contribuições.
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O post de Jean Wyllys pode ser lido na integra aqui
FONTE: Púlpito Cristão
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