sábado, 11 de junho de 2016

Top Five: Maiores Invencibilidades do Futebol Brasileiro; Bahia é o 3º da Lista





Se tem uma coisa difícil de se conseguir no futebol brasileiro são grandes sequências invictas. A extrema rivalidade entre as equipes faz com que até mesmo confrontos entre grandes e badaladas equipes contra times fracos do interior apresentem surpresas históricas. Porém há aquelas lendárias equipes que construíram invencibilidades incríveis e quase impossíveis de serem batidas. O exemplo mais atual deste tipo de façanha é o atual time do Vasco da Gama, campeão carioca invicto e que, até o momento acumula 34 jogos sem perder. Confira então quais são as cinco maiores invencibilidades dos campos de futebol nacional:


Grêmio - 48 partidas (1931-32)



O início da década de 1930 foi um período de extrema hegemonia do Grêmio no futebol do Rio Grande do Sul. O clube conquistou o tetracampeonato do campeonato de Porto Alegre e foi bicampeão estadual em 1931 e 1932. Aquele time conquistou uma das maiores invencibilidades da história do futebol Brasileiro, ficando 48 jogos sem perder. O retrospecto gremista foi simplesmente arrasador: 45 vitórias e três empates entre julho de 1931 e dezembro de 1932. O detalhe é que neste período o Grêmio venceu quatro vezes seguidas o Internacional. Menção honrosa ao Santa Cruz de 1977-78, que também ficou 48 jogos sem perder.

Bahia - 48 partidas (1982)



Entre junho e dezembro de 1982, o Bahia estabeleceu uma série invicta de 48 partidas. Naquele ano, o Campeonato Brasileiro foi disputado entre janeiro e abril, portanto a série invicta se referiu ao Campeonato Baiano e amistosos estaduais e interestaduais. O Tricolor Baiano colheu frutos desta sequência incrível de resultados, sagrando-se bicampeão baiano 1981-82. O fim da invencibilidade aconteceu em um amistoso contra o Treze de Campina Grande-PB, bicampeão paraibano.

Desportiva-ES - 51 partidas (1967-68)



A modesta Associação Desportiva Ferroviária, ou simplesmente Desportiva, do Espírito Santo, é o time que detém uma das maiores invencibilidades do futebol nacional. Entre amistosos estaduais e interestaduais e jogos da Taça Cidade de Vitória, o clube da capital capixaba ficou 51 partidas sem saber o que era perder entre março de 1967 e fevereiro de 1968. Foram 38 vitórias e 13 empates. Além dos adversários locais, destacaram-se a vitória ante o notável Botafogo de Garrincha, bicampeão carioca 1967-68 ou a vitória por 3 a 1 contra a seleção do Rio de Janeiro. Atualmente a Desportiva disputa a Série D do Campeonato Brasileiro.

Flamengo - 52 partidas (1978-79)


No mesmo ano em que acabou a invencibilidade recorde do rival Botafogo, o Flamengo começou a estabelecer uma invencibilidade exatamente igual à do Glorioso. O resultado dos números para o rubro-negro, no entanto, foi bem diferente. Em 52 partidas, o Mengão venceu 43 e empatou 9, tornando-se campeão carioca nos dois anos, sendo que em 1979 conquistou o título de forma invicta. Era o esboço do Flamengo que conquistaria o Brasil pela primeira vez, em 1980. Estavam naquele time nomes históricos do clube como o goleiro Cantarelle, Zico, Carpegiani, Júnior, Rondinelli e Adílio. Curiosamente, ao igualar a marca do Botafogo, o Flamengo teria justamente a equipe da estrela solitária no duelo que definiria qual seria a maior invencibilidade nacional. Com quase 140 mil pessoas no Maracanã, o Botafogo jogou água no chope flamenguista e interrompeu a sequência invicta do rival.

Botafogo - 52 partidas (1977-78)


Conhecido por alguns como o "time do camburão", pela quantidade de jogadores polêmicos, o Botafogo de 1977 e 1978 estabeleceu a maior invencibilidade do futebol Brasileiro: 52 jogos, 31 vitórias e 21 empates entre setembro de 1977 e julho de 1978, envolvendo Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro. Apesar dos números impressionantes, o Fogão não conquistou nenhum título. O "calcanhar de Aquiles" daquele time era a quantidade de empates. Entre os jogadores mais conhecidos daquela equipe estavam o hoje comentarista e ex-meia Mário Sérgio Pontes de Paiva, o lateral Rodrigues Neto (que jogou a Copa do Mundo de 1978 pela Seleção Brasileira) e o ponta esquerda Paulo César Caju.


FONTE: Yahoo

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