Conhecida como “Códice de Alepo”, o manuscrito contendo parte do Antigo Testamento foi escrito por volta do ano 920 depois de Cristo, em Tiberíades, por Shlomo Bem Buya’a.
Originalmente tinha 487 folhas, mas apenas 294 continuam preservadas. A maior parte do Pentateuco, os primeiros 5 livros da Bíblia, foi perdida, bem como os últimos livros: Eclesiastes, Jô, Ester e Esdras.
Durante séculos ele foi sendo cuidado por diferentes comunidades judaicas, tendo ficado por muito tempo no Egito. Roubado durante as Cruzadas, por volta de 1330, acabou ficando em Alepo, na Síria, onde recebeu o apelido pelo qual é melhor conhecido.
Voltou para Israel em 1958, sendo levado para o Museu do Livro, em Jerusalém em meados dos anos 1980. Continua em exibição no local até hoje.
Depois de anos analisando, a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) finalmente aceitou colocar o livro no Registo da Memória do Mundo.
Oficialmente é um “tesouro mundial”, denominação que recebem algumas das mais importantes descobertas da história da humanidade. Embora não seja a cópia mais antiga do Antigo Testamento, a UNESCO considera que ele tem valor especial por ser a mais completa.
Com informações de Gospel Herald
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