sábado, 14 de novembro de 2015

Governo Brasileiro Pagava 6 Mil Reais Por Dia Para Usar Mascote da Fifa



Caído no esquecimento durante a própria Copa do Mundo, o Fuleco, aquele tatu-bola que virou mascote da Fifa, tinha um salário de craque nas ações de marketing pagas pela Apex, agência de promoção do comércio exterior ligada ao Ministério do Desenvolvimento. Cada diária do mascote, incluindo a pessoa responsável por se fantasiar de Fuleco, custou R$ 6 mil à agência – se fosse um salário, seria de R$ 180 mil.

O Fuleco era uma das ações de marketing da Apex durante o mundial, com a tarefa de receber empresários nos hotéis reservados para os parceiros comerciais. A ideia era aproveitar o chamariz da Copa para convidar empresários do mundo todo para gerar negócios, o chamado marketing de relacionamento. A Apex estima que o projeto Copa do Mundo pode ter rendido até R$ 6 bilhões em negócios, no período de 12 meses.

Para isso, a Apex contratou uma agência de marketing, ao custo de R$ 5 milhões, para realizar as ações especiais para o evento. Só com brindes foi gasto R$ 1 milhão, sem contar a distribuição de ingressos e hospedagem.

Além do Fuleco a R$ 6 mil por dia, a lista de brindes inclui mochilas, miniaturas de estádios e até carregadores de celular – tudo como forma de agradar os empresários estrangeiros e tentar convencê-los a fazer negócios. Só com malas e mochilas foram gastos quase meio milhão de reais.



A Apex, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, gastou mais de R$ 1 milhão com brindes na Copa do Mundo para empresários, do mascote do Fuleco a mochilas personalizadas. Até ingresso foi parar na lata do lixo.


Fonte: Época

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