quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Campanha: #diganaoaoaborto

DIGA NÃO AO ABORTO!!!






Pelo visto as campanhas e os desafios estão longe de chegar ao fim nas redes sociais. Após o sucesso das hashtags sem maquiagem e banho do balde de gelo, agora é vez das mamães usarem a criatividade para dizer não ao aborto. 

Centenas de mães estão postando fotos do período da gravidez, seguido da hashtags diga não ao aborto. A campanha chama atenção para a preservação da vida, reforçando a ideia de que ser mãe é uma dádiva divina.

Segundo o relatório "Morte e Negação: Abortamento Inseguro e Pobreza", divulgado pela Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF, na siga em inglês), entidade que atua em 150 países, o Brasil é responsável por 1 milhão de interrupções de gravidez de forma insegura a cada ano.

Vale lembrar que o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro, em vigor desde 1984, prevendo detenção de um a quatro anos, em caso de aborto com o consentimento da mulher, e de três a dez anos para quem o fizer sem consentimento. Porém, não é qualificado como crime quando praticado por médico capacitado em três situações: 

quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez;

quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico (desde decisão do STF pela ADPF 54, votada em 2012, que descreve a prática como "parto antecipado" para fim terapêutico). Nesses casos, o governo Brasileiro fornece gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde. Essa permissão para abortar não significa uma exceção ao ato criminoso, mas sim uma escusa absolutória;

e por fim, também não é considerado crime o aborto realizado fora do território nacional do Brasil, sendo possível realizá-lo em países que permitem a prática.






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